Então, bora relembrar um pouco sobre a educação 4.0 na qual já é uma realidade presente entre nós. Apesar do termo assustar, muitos educadores estão inovando, mesmo quando parece que ainda estejamos vivenciando a educação 1.0, cercados de giz e lousa! O termo está relacionado à 4ª revolução tecnológica que passou por fases como: mecanização, produção em massa, automação e, agora, fusão das tecnologias.
A educação também acompanha (e necessita acompanhar) esse mundo em transformação, sendo necessário contextualizar os novos tempos para dentro da sala de aula. Mas, afinal, o que é a Educação 4.0? O termo está relacionado a uma abordagem educacional que é um conjunto de estratégias necessárias para contemplar novas tendências como: internet das coisas (IoT), inteligência artificial, programação, robótica, entre outros.
Novos tempos trazem novos desafios. Vivemos em constantes transformações, e esse novo século trouxe a necessidade de inovar, colaborar, resolver problemas e se colocar no lugar do outro. A tecnologia por si só não é capaz de transformações, mas trouxe novas maneiras de se relacionar com o outro, facilidades, benefícios e também pontos de atenção como uma desenfreada busca por informações. Trabalhar todos esses assuntos na escola faz todo o sentido, principalmente por ser um local propício para experimentar e vivenciar, errar, construir e reconstruir a partir do erro.
E você, educador, deve estar se perguntando como falar de Educação 4.0 sem ter infraestrutura e conectividade necessária? Sem dúvida, esses pontos são importantes, mas a porta de entrada para a Educação 4.0 está relacionada à inovação, ao fazer com as mãos, a pensar problemas conectando ideias em prol de uma solução, relacionadas à tendência como a cultura maker. Ser maker, antes de mais nada, é ter uma atitude que se relaciona com as metodologias ativas, em que o educador é o mediador, o parceiro do aluno nesta jornada, que visa colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem.
Mas como inserir a Educação 4.0 no processo de aprendizagem da Impressão 3D?
É necessário olhar para a tecnologia como aliada ao processo cognitivo, mas também como uma ferramenta para otimizar a aprendizagem de diversas maneiras. Se antigamente a aula acabava com o sinal, hoje temos uma extensão da mesma, proporcionada por ferramentas digitais. É preciso usar a tecnologia a nosso favor e lembrar que é possível fazer grandes coisas com baixos recursos!
A gestão de aprendizagem ganha dinamismo com esses novos tempos, além de contar com a melhora de resultados a longo prazo. O estudante que vivencia a aprendizagem, torna-se protagonista e desenvolve autoria, sabendo lidar com diversas situações. Para que isso ocorra, é necessário inserir a cultura do fazer, que consiste em construir, modificar, fabricar, fazer e consertar. Trabalhar uma educação que seja pautada nos valores integrais e no estudante como foco da aprendizagem.
Pensamento crítico Atividades “mão na massa” favorecem o desenvolvimento do pensamento crítico. É importante fomentar novas maneiras de conceber a aprendizagem, para que os estudantes exerçam a autonomia, sejam protagonistas, participem de discussões, aprendam a argumentar ao vivenciar diferentes maneiras e tenham acesso a informação ao trabalhar com a criticidade de maneira concreta.
A educação 4.0 tem como pilar o “learning by doing”, que significa que vamos aprender uns com os outros, de maneira prática, tornando o ambiente mais colaborativo e dinâmico.
Falamos muito em educação do futuro, mas é agora, no presente, que nossos estudantes estão! É preciso incentivar uma cultura pautada na inovação, no pensamento crítico, na resolução de problemas, na construção, na reconstrução de espaços e valores. A Educação 4.0, é agora!
Pois é, agora que relembramos o que é Educação 4.0 vamos desvendar uma nova tecnologia que tem despertado a atenção de educadores 4.0 de grandes institutos: a utilização de impressoras 3D na educação para um aprendizado mais especializado.
A utilização da tecnologia 3D tem sido considerada por muitos especialistas uma revolução na metodologia de ensino de diversas disciplinas. Por ser uma ferramenta extremamente flexível e de fácil utilização, as impressoras 3D transformam o aprendizado em uma experiência dinâmica e mais interativa, otimizando e aumentando as possibilidades de ensino para o professor. Para o aluno, a experiência de explorar algo mais próximo a realidade incentiva o aprendizado, uma vez que irá aplicar os seus conhecimentos em algo que utilizará, como por exemplo, em uma futura profissão.
Além disso, a aplicação da ferramenta 3D otimiza o processo e transforma o ensino em um ambiente mais desafiador com a criação e geração de protótipos variados, que também incentivam o trabalho em equipe. Existe também a possibilidade de explorar a ferramenta através do desenvolvimento de diferentes moldes, aperfeiçoando individualidades e habilidades de cada estudante. Vale ressaltar que a presença de uma impressora 3D não substitui a presença do professor na sala de aula, mas que se encontra presente para transformar os seus métodos tradicionais de aprendizado para algo voltado para a prática.
A criatividade, como por exemplo, acaba sendo estimulada com a elaboração de novos projetos, dando ao aluno uma maior autonomia no processo e desenvolvimento de suas próprias ideias.
A utilização e demonstração física de protótipos também facilita na visualização e entendimento por parte do estudante, uma vez que estão disponíveis para manuseio. Isso também torna possível que o professor desenvolva métodos de prática e teoria durante suas aulas.
Por fim, todos esses benefícios oferecidos pela tecnologia 3D fazem com que o aluno também ganhe um diferencial no mercado de trabalho 4.0. Esse tipo de impressão, tem adquirido cada vez mais espaço em grandes empresas e possuir habilidade com essa técnica pode ser uma boa porta de entrada para uma futura profissão.